Antes de mais nada, vamos relembrar o que é a SUSEP, ok?
A SUSEP é irmã da CVM pois é uma autarquia federal criada pelo Decreto-Lei 73 de 1976. É vinculada ao Ministério da Economia e controla e fiscaliza o mercado de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e resseguro.
A função da SUSEP é regular, supervisionar e fomentar os mercados de seguros, resseguros, previdência complementar aberta, capitalização e corretagem, promovendo a inclusão securitária e previdenciária, bem como a qualidade no atendimento aos consumidores.
Para controle da exposição do risco dos planos de previdência, a SUSEP classifica os planos de previdência de acordo com a composição de sua carteira.
Essa ferramenta é utilizada por cada seguradora ou entidade para classificar cada fundo, e é baseada na classificação anterior feita pela ANBIMA.
Vamos falar de cada uma das classificações agora.
Soberano:
Este é o plano que investe 100% do seu patrimônio em títulos públicos federais, ou seja, possui uma expressiva segurança nos seus investimentos, tendo em vista que o risco de crédito dos Títulos Públicos Federais é quase zero.
Renda Fixa:
Neste caso, o plano pode investir em títulos públicos federais e em renda fixa privada também. Possui também possui uma significativa margem de segurança.
Composto:
Este plano pode investir em renda variável. Ou seja, quando o plano quer investir em algo que não seja renda fixa ou títulos públicos federais, o plano será composto.
Porém, existe a limitação para investir em renda variável de até 49%. Os outros 51% devem ser alocados em renda fixa.
Vale lembrar que essa classificação é diferente da classificação ANBIMA para os fundos de previdência.
Dá uma conferida aqui na nossa aula gratuita:
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