O que é underwriting?
O underwriting (termo em inglês para “subscrição”) acontece quando uma companhia deseja levantar o seu capital por meio da subscrição pública e, para isso, utiliza os serviços de uma intermediária financeira para lançar suas ações no mercado.
As instituições responsáveis por esse intermédio têm o dever legal de conectar empresas e investidores, por meio de um processo regulamentado pelo Banco Central.
Como funciona o underwriting?
Quando uma empresa precisa captar recursos, pode optar pela emissão de novas ações, que serão oferecidas aos seus investidores atuais, já que estes têm preferência de compra.
Por mais que, na teoria, o processo pareça simples, a sua prática é bastante complexa. Assim, surge a necessidade de contar com uma underwriter, ou seja, a empresa que se responsabilizará por organizar e concretizar a venda, bem como compartilhar seu conhecimento na área e analisar os riscos possíveis na operação.
Quando o processo de subscrição é escolhido, os ativos passam a operar no mercado.
Quais são os tipos de underwriting?
Se as operações estiverem no mercado primário e forem devidamente reguladas pelo Banco Central, suas aplicações se dividirão em três tipos:
- Underwriting firme: também é conhecida por underwriting straight e, neste caso, a underwriter assume o compromisso de subscrever os títulos antes de repassá-los aos investidores. Assim, além de tornar-se intermediadora, assume os riscos da operação;
- Underwriting stand-by: a underwriter apenas negocia os títulos durante determinado período. Após seu fim, a intermediadora pode escolher entre subscrevê-los ou devolvê-los à empresa;
- Underwriting melhor-esforço: nesse caso, a prioridade da underwriter é encontrar interessados nos títulos, a fim de repassá-los.
Quais são os riscos do underwriting?
Primeiramente, temos o waiting risk, ou risco de espera. Aqui, o hiato temporal entre o momento no qual a empresa decide realizar o underwriting até o lançamento dos títulos dá margem para oscilações políticas e econômicas que podem afetar o processo.
Há, também, o pricing risk, que diz respeito à formação de preço dos títulos. Ao mesmo tempo que é fundamental atingir o maior valor possível, é necessário que este ainda seja atraente para os investidores. Por isso, a precificação deve não somente atrair interessados, como cumprir seu papel de levantar fundos para a empresa.
Por fim, outro risco é o de marketing. Quando há dificuldade em vender os papéis, ou quando falta estrutura e suficientes previsões de mercado à empresa e à underwriter, é possível que a operação não seja realizada da forma como planejada.
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