O que é Tesouro Prefixado?

O Tesouro Prefixado é uma modalidade de título emitida pelo Tesouro Direto. É, portanto, um investimento cuja taxa de juros de sua rentabilidade é fixa e que permite ao investidor saber, no momento da aplicação, exatamente quanto o seu dinheiro terá rendido no final do prazo combinado, que pode ser de meses ou anos.

Qual a vantagem do Tesouro Prefixado?

A principal vantagem do Tesouro Prefixado é a segurança, valorizada principalmente por investidores de perfil conservador ou moderado, que buscam por aplicações de baixo risco. Como esses títulos são garantidos pelo Governo, é muito improvável que o investidor sofra um calote, por exemplo.

Sua acessibilidade também é um ponto positivo: os aportes podem ser facilmente realizados online, por meio de uma corretora ou diretamente no site do Tesouro Direto. Além disso, os valores mínimos de aplicação são bem baixos, iniciando nos R$30.

Como funciona um Tesouro Prefixado?

Um investidor que aplica no Tesouro Prefixado está basicamente “emprestando” o seu dinheiro ao Governo Federal, que lhe devolverá o valor com o acréscimo de juros. Enquanto permanecem aplicados, esses recursos são utilizados para o financiamento da dívida federal interna e também para o empreendimento de melhorias no país.

É preciso ter em mente, também, o funcionamento de seus retornos. Ou seja: uma vez que a taxa de juros paga ao investidor é fixa, significa que esta não muda de acordo com as oscilações econômicas do Brasil, nem as acompanha. Desta forma, se a inflação for mais alta que sua rentabilidade, é possível que haja uma diminuição no poder de compra ao final do prazo escolhido.

Qual a liquidez do Tesouro Prefixado?

Os títulos do Tesouro Prefixado têm liquidez diária — apesar de seus juros serem pagos apenas na data combinada para resgate. Entretanto, ao retirar o valor aplicado antes do fim desse prazo ou fora das datas estipuladas, o investidor o estará revendendo no mercado secundário.

Na prática, isso significa que o preço do título, neste momento, pode estar mais baixo do que aquele pago anteriormente, quando o investidor comprou os papéis pela primeira vez. Por consequência, terá prejuízo nessa operação.

Qual o vencimento do Tesouro Prefixado?

As datas de vencimento do Tesouro Prefixado variam todos os anos. Em 2023, por exemplo, alguns títulos têm prazos marcados para 2025, 2027 e 2029. Contudo, não necessariamente isso significa que o dinheiro aplicado poderá ser retirado apenas nessas datas.

Acontece que o Tesouro Prefixado dispõe de papéis com pagamentos semestrais também. Ou seja, o investidor pode receber, a cada seis meses, os juros condizentes com o período. Essa costuma ser uma boa opção para quem investe dessa forma com o objetivo de ter uma renda extra periódica.

Qual a tributação do Tesouro Prefixado?

O Imposto de Renda incide sobre o Tesouro Prefixado de forma regressiva, de acordo com o resgate específico. Assim como mostra essa tabela:

PrazoAlíquota
Até 180 dias22,5%
Entre 181 e 360 dias20%
Entre 361 e 720 dias17,5%
Acima de 720 dias15%

Para resgates feitos antes de 30 dias, há ainda a incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Aqui, a alíquota também é regressiva: começa aos 96% no primeiro dia e chega a 0% no 30º dia da aplicação.

Quais são os títulos do Tesouro Prefixado?

O Tesouro Prefixado divide-se em duas modalidades: o Tesouro Prefixado LTN e o Tesouro Prefixado NTN-F. A diferença entre ambos é que, neste último, a rentabilidade pode ser paga semestralmente. No LTN, pelo contrário, os lucros só são pagos na data de vencimento, informada no momento da aplicação.


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