Investir não é um ato único. Pelo contrário: a manutenção de uma boa carteira de investimentos requer atenção e estratégias constantes. Para introduzir o assunto deste artigo — o rebalanceamento de carteira — trago uma frase já bastante batida em inúmeros contextos: o equilíbrio é tudo.
Na vida pessoal, profissional e na saúde, por exemplo, buscamos o equilíbrio para que a falta deste não nos prejudique de alguma forma. Correto? No âmbito das finanças, a lógica é basicamente a mesma: ao considerarmos a relação entre risco e retorno, percebemos a necessidade de ter uma carteira equilibrada de ativos, para que as características de um título não afetem o resultado de todo o conjunto.
Para evitar esse problema, temos, então, o rebalanceamento de carteira, que não consiste unicamente em construir um portfólio de investimentos equilibrado, mas também de mantê-lo dessa forma, reorganizando seus ativos sempre que necessário.
Conseguiu captar a ideia geral dessa estratégia? Nesse artigo, você vai aprender:
- O que é o rebalanceamento de carteira;
- Quando ele deve ser feito;
- Como colocá-lo em prática;
- Quais as suas vantagens.
Preparado? Então, vamos lá!
O que é rebalanceamento de carteira?
O rebalanceamento de carteira é a estratégia de reajustar a alocação de recursos, de modo a reequilibrar a porcentagem distribuída em cada classe de ativo (ações, renda fixa, variável etc.). Assim, a carteira mantém-se fiel ao seu planejamento inicial (objetivos, rentabilidade estimada e minimização de riscos).
Para que você entenda melhor o funcionamento dessa técnica, imagine um investidor cuja carteira seja 80% composta por ativos da classe de renda fixa e 20% por ações (renda variável). Com o passar do tempo e as movimentações de mercado, o desempenho das ações, vamos imaginar, pode ser excelente.
Nesse cenário fictício, a exposição da carteira aos ativos de renda variável terá subido, representando mais do que os 20% almejados inicialmente. Por consequência, essa carteira pode não estar mais adequada ao perfil deste investidor, nem às suas metas financeiras.
Chegamos, então, à necessidade de implementar o rebalanceamento de carteira. Se a missão é manter esse portfólio na configuração 80% (renda fixa) e 20% (renda variável), será preciso, por exemplo, vender algumas ações e reaplicar os recursos em renda fixa outra vez, a fim de restabelecer o equilíbrio.
Quando fazer o rebalanceamento de carteira?
É impossível definir um momento universal para o rebalanceamento de carteira, já que cada investidor tem um perfil diferente dos demais — assim como também terá objetivos e expectativas distintas.
Fatores externos, é claro, também interferem nessa agenda. Afinal, as movimentações do mercado financeiro e até mesmo de setores específicos podem alterar o desempenho de um ativo, desequilibrando a estratégia inicial da carteira.
Para por a técnica de rebalanceamento em ação, trabalha-se com duas abordagens: fixa e por percentual de desvio.
Rebalanceamento fixo
Como o seu próprio nome já indica, a técnica de rebalanceamento fixo considera a sua implementação em períodos predeterminados — mensal, semestral ou anual, por exemplo. Entre esses intervalos, então, os ativos são analisados e realocados, de forma que mantenham as proporções desejadas.
Embora a sua aplicação pareça bem simples e de fato seja funcional para muitos investidores, lembre-se daquilo que comentei sobre a oportunidade de rebalanceamento mudar de acordo com fatores externos, como as oscilações do setor.
Com isso em mente, a implementação fixa da técnica pode acabar deixando passar boas oportunidades de alocação, ou desconsiderando momentos relevantes do mercado financeiro.
Rebalanceamento por percentual de desvio
Aqui, o critério para efetuar o rebalanceamento considera um limite máximo de porcentagem para cada classe de ativo da carteira. Dessa forma, a técnica só é implementada quando este limite é alcançado.
Para você entender, imagine um investidor cuja carteira siga o esquema de composição 50/50: 50% de ativos em renda variável e 50% em renda fixa. Nesse caso, quando a porcentagem de alguma das duas classes ultrapassar esse limite de 50%, então o portfólio deve ser rebalanceado para voltar aos 50/50.
Nessa modalidade de rebalanceamento, o investidor tem a chance de aproveitar tendências de mercado. No entanto, há também um ponto negativo: uma vez que a alocação leva em consideração a variação percentual e não os objetivos de longo prazo, pode ser que o investidor fique mais exposto a ativos de maior risco.
Resumidamente, ambas as estratégias têm seus pontos fortes e fracos. A decisão sobre qual implementar, como sempre no mercado financeiro, dependerá principalmente do perfil do investidor em questão, seus objetivos e expectativas para a carteira etc.
Qual a importância do rebalanceamento de carteira para o investidor?
A estratégia de rebalanceamento de carteira serve primordialmente ao propósito de proteger o patrimônio do investidor contra a incompatibilidade do portfólio com seu perfil e contra a exposição a riscos desnecessários.
Quando se mantém o equilíbrio de uma carteira, então, pode-se impedir que os ganhos dessa pessoa sejam comprometidos por alguma oscilação do mercado, ou simplesmente garantir que os objetivos propostos inicialmente sejam alcançados.
Outro ponto de importância da estratégia tem a ver com um ditado utilizado com grande frequência nesse mercado: jamais deixe todos os ovos em um ninho só. Já ouviu falar? Quando um investidor fica muito exposto a um único ativo (ou até a uma única classe de ativo), assume um risco muito maior e desnecessário em relação aos seus ganhos.
Isso porque se esse ativo único desvalorizar, a carteira ficará extremamente desequilibrada e as perdas podem ser enormes. Daí entra a estratégia do rebalanceamento, que funciona, de certa forma, até mesmo como uma técnica para manter o portfólio bem diversificado.
Quais são as vantagens do rebalanceamento para os investimentos?
Para ter uma carteira de investimentos saudável e sustentável, o rebalanceamento é fundamental. Assim como a técnica é imprescindível para os investidores — uma vez que serve como um mecanismo de proteção —, também é imensamente benéfica para o ato de investir como um todo.
As razões, eu explico agora:
Diversifica a carteira e controla seu grau de risco total
Todo ativo tem seus próprios riscos, até mesmo os de renda fixa. Nesse sentido, o rebalanceamento vem como uma ferramenta que ajuda a diversificar a carteira e equilibrar os níveis de risco de cada aplicação.
Isso acontece pois, ao manter a porcentagem ideal de cada classe de ativo, também mantém os riscos controlados — especialmente em cenários de grandes oscilações do mercado. Dessa maneira, o aumento do risco de um título cuja performance foi muito maior do que a esperada, por exemplo, não será um problema, já que o rebalanceamento servirá para neutralizar a sua influência na carteira.
Aproveita os cenários favoráveis do mercado
Dependendo da logística de rebalanceamento escolhida pelo investidor, essa estratégia também pode ser uma excelente oportunidade para aproveitar momentos favoráveis do mercado financeiro.
Quando a taxa de juros está alta, por exemplo, os títulos de renda fixa se tornam mais atraentes — afinal, seu retorno aumenta, ao mesmo tempo que o seu grau de risco permanece baixo. Com as ações, temos a possível valorização de títulos específicos, seja por mudanças no cenário econômico geral ou da indústria em questão.
Seja como for, fato é que a estratégia de rebalanceamento de carteira exige o monitoramento constante sobre os ativos escolhidos, e a necessidade de reequilibrá-los pode ser a chance ideal de tornar um portfólio ainda mais rentável.
Evita a tomada de decisões por impulso
Os aspectos emocionais costumam ser um dos maiores inimigos dos investidores. A razão é, na verdade, bem compreensível: se tratando do próprio patrimônio, é natural que muitas pessoas tenham a tendência de tomar decisões precipitadas ao ver, por exemplo, uma notícia que pode interferir no desempenho do seu portfólio. O mercado financeiro, contudo, exige imparcialidade — as melhores decisões vêm das análises melhor fundamentadas.
Com o rebalanceamento, porém, o investidor é levado a fazer escolhas ponderadas, baseadas mais nas movimentações do mercado do que nas emoções que uma flutuação de curto prazo pode causar. Com uma boa agenda definida para essa estratégia, fica mais fácil de manter o foco nos objetivos iniciais do portfólio.
Como fazer o rebalanceamento de carteira?
Por considerar a estratégia inicial de uma carteira, a mecânica do rebalanceamento, quando colocada em prática, é feita de acordo com o perfil de investidor em questão. Já no que diz respeito à já mencionada distribuição dos recursos, primeiramente, precisamos considerar esses dois tipos de alocações:
- Macro-alocações: referem-se à decisão de quais classes de ativos serão escolhidas — ações, renda variável, títulos de renda fixa etc. Essas classes são utilizadas principalmente para diversificar uma carteira;
- Micro-alocações: ativos específicos que serão escolhidos, como títulos acionários específicos de diferentes empresas ou títulos distintos do Tesouro Direto. Com uma micro-alocação, temos o objetivo de expor a carteira a vários setores ou graus de risco, em busca não somente de diversificação, mas também de um retorno maior.
Com isso em mente, podemos passar para a explicação de algumas técnicas utilizadas na hora de fazer o rebalanceamento de carteira. Olha só:
1. Defina o percentual ideal para cada classe de ativo
Primeiramente, é preciso ter bem clara a estratégia do portfólio em si, ou seja, qual a porcentagem que cada classe de ativo representará dentro dele. Lembre do exemplo utilizado nesse artigo: 80% para renda fixa e 20% para renda variável.
Além disso, é preciso estabelecer um limite máximo para desvio — o quanto determinada classe pode variar de sua porcentagem inicial, uma espécie de “margem de erro”.
Com essas duas informações definidas, será mais fácil identificar a hora certa de empreender o rebalanceamento de carteira, sem passar pela possibilidade de perder o momento certo e enfrentar um grande desequilíbrio entre os ativos.
2. Defina o prazo para revisitar a carteira
Quando o investidor não conta com tempo ou conhecimento para avaliar o mercado de investimento, ou não possui um profissional para lhe ajudar — como um AAI ou um assessor de investimentos, por exemplo —, a melhor opção pode ser o rebalanceamento de carteira fixo. Apesar de seus pontos negativos (como a dificuldade para aproveitar bons momentos do setor), ainda é de grande serventia nesse tipo de situação.
A periodicidade ideal depende bastante da carteira em questão. De maneira geral, no entanto, não recomendo que o rebalanceamento seja feito dentro de intervalos muito curtos (dias ou semanas) ou muito longos (anualmente). A razão é a seguinte: períodos curtos gerariam um grande volume de negociações desnecessárias, enquanto períodos longos acabariam perdendo muitas mudanças no mercado, fazendo com que o investidor perca boas oportunidades de aplicação.
3. Mantenha a carteira adequada aos seus objetivos
Lembre-se de um dos principais objetivos do rebalanceamento de carteira: manter a estratégia inicial do portfólio, considerando as porcentagens definidas para cada classe de ativos. Essa definição, porém, não necessariamente deve durar para sempre. Afinal, com o passar do tempo, é natural que o perfil de investidor em questão mude e que novos objetivos entrem em cena.
Então, além de reavaliar a carteira para rebalanceá-la, é importante que esta seja revista para estar sempre de acordo com o atual momento de vida do investidor. Após isso, é possível novamente traçar estratégias de rebalanceamento, para outra vez manter os ativos escolhidos de acordo com as novas alocações.
O que faz uma ação valorizar ou desvalorizar?
Uma ação pode valorizar ou desvalorizar de acordo com inúmeros fatores, como oscilações do mercado de investimentos, financeiro ou até mesmo do setor no qual atua a sua empresa emissora.
No contexto do rebalanceamento de carteira, conhecer as origens de suas possíveis flutuações é fundamental para realizar novas alocações mais condizentes com o mercado atual.
Como as razões para um aumento ou diminuição do preço desses papéis de renda variável podem ser variados, trago aqui uma lista com as principais:
- Desempenho da empresa emissora da ação: quando uma empresa expande notoriamente e apresenta bons resultados (que devem, aliás, ser publicamente divulgados por aquelas que têm seu capital aberto), é natural que a sua credibilidade aumente no mercado. Consequentemente, o preço de suas ações também aumentará. De modo geral, a performance dessa organização pode interferir diretamente no valor de seus papéis no mercado de capitais;
- Condições econômicas e do mercado: eventos macroeconômicos (aqueles cujo impacto afeta todo o sistema e não apenas um setor), por exemplo, podem fazer com que os preços das ações de determinadas empresas caiam. Na época da pandemia de Covid-19, por exemplo, passamos também por uma grande crise econômica, que naturalmente desacelerou o consumo e deixou os investidores muito mais cautelosos e relutantes em realizar aplicações. Logo, essa nova dinâmica impactou no preço de muitas ações, como as de linhas aéreas (Gol e Azul) e empresas de turismo (CVC);
- Tendências futuras da empresa: novamente temos a influência das atividades da empresa emissora como impactantes de suas ações. Com a previsão de lançamento de novos produtos, por exemplo, ou até a especulação sobre uma nova parceria estratégica, os investidores podem se tornar mais otimistas em relação a essa organização, estando mais dispostos a pagar preços maiores pelos seus títulos;
- Expectativas dos investidores: aqui, temos a influência principal de fatores psicológicos. Em momentos mais delicados para a economia nacional, é compreensível que os investidores demonstrem receio em excesso, por exemplo. Dessa forma, os preços das ações de uma empresa podem ser alterados, mesmo que essas alterações não tenham nenhuma relação direta com o desempenho de suas atividades;
- Notícias relevantes para o setor: em 2021, a Coca-Cola perdeu cerca de US$4 bilhões em valor de mercado após o jogador Cristiano Ronaldo retirar duas garrafas da bebida de sua mesa durante uma entrevista coletiva, recomendando ainda que o público deveria beber mais água. Embora essa quantia seja mínima em comparação com o valor de mercado da Coca (mais de US$260 bilhões) e que a marca já tivesse, nessa ocasião, aberto as negociações na Bolsa em baixa, é inegável que a repercussão desse gesto pode ter influenciado na queda. Seja como for, esse é um grande exemplo de como notícias e acontecimentos nem sempre relacionados ao setor podem impactar os preços de uma ação.
Como equilibrar a carteira de ações?
Quando se trata de rebalanceamento de carteiras, são as ações que mais dão trabalho. Isso porque, por serem de renda variável e sofrerem oscilações quase que constantemente, equilibrar a sua porcentagem de performance dentro de uma carteira pode exigir uma análise mais minuciosa.
Primeiramente, o investidor deve acompanhar os relatórios divulgados por analistas de mercado, ou contar com auxílio profissional para esta tarefa. Nesses documentos, costumam ser apresentadas projeções sobre os preços das ações. Aqui, eu não quero dizer que não há chance dessas previsões estarem erradas, mas definitivamente são informações embasadas e que podem ajudar na decisão de manter ou vender um título.
Outra boa maneira de manter esse equilíbrio é por meio do monitoramento da performance das empresas emissoras das ações que o investidor possui. Se suas vendas estão a pleno vapor ou se tem conquistado espaço no mercado, temos então, a título de exemplo, dois bons motivos para manter as ações no portfólio.
Por fim, é preciso olhar de outra forma para a missão de reequilibrar uma carteira que a estratégia de rebalanceamento proporciona: apesar de todos os investidores torcerem pela valorização de seus ativos, é preciso lembrar que se o crescimento excede as proporções inicialmente definidas para o portfólio, a melhor decisão é vendê-los a fim de recuperar a proporção anterior (a depender do perfil de investidor e dos objetivos atuais, é claro).
Vale reforçar, ainda, que uma carteira de investimentos revisitada periodicamente tem muito mais chances de apresentar bons rendimentos do que um portfólio que permaneceu sempre estático.
Como rebalancear a carteira de acordo com a idade do investidor?
O rebalanceamento de carteira considera principalmente o perfil de investidor em questão, certo? No entanto, esse perfil não é permanente, e pode variar conforme o tempo. A evolução, aliás, é natural: mudança de emprego, a chegada de um bebê, novos sonhos, imprevistos, maior conhecimento sobre o mercado financeiro — tudo isso (e muitos outros fatores) podem alterar a forma com que um indivíduo lida com seus títulos.
De maneira superficial, é até possível dizer que investidores mais jovens tendem a estar mais dispostos a assumir riscos maiores em prol de uma rentabilidade mais atrativa. No entanto, o mais acertado é afirmar que cada investidor é único, e que a melhor forma analisá-los é a partir de sua fase na jornada dos investimentos: de acumulação, da multiplicação e da fruição.
1. Fase de acumulação
A primeira fase de um investidor é normalmente marcada pela ausência de reservas, ou de pequeno acúmulo de capital. Por isso, seu objetivo nesse momento é conseguir juntar um patrimônio mais significativo.
Dada essa “urgência”, os investidores iniciantes são também aqueles que vão buscar por maior diversificação e que topam tolerar mais riscos, mesmo que suas metas sejam de longo prazo.
2. Fase da multiplicação
Depois da primeira fase, o investidor já deve contar com um volume de patrimônio considerável em sua conta. Seu novo objetivo é, portanto, multiplicar esses recursos.
Ao mesmo tempo, é preciso preservar o montante já alcançado. Por isso, nessa etapa (geralmente de investidores cuja idade é mais intermediária), se faz necessário a adoção de estratégias mais específicas, inclusive de rebalanceamento.
3. Fase da preservação e fruição
Por fim, temos a etapa tão desejada por todos os investidores: a de aproveitar o patrimônio acumulado ao longo de tanto tempo.
Nessa fase, espera-se que a renda passiva já tenha sido alcançada. Resta, portanto, a tarefa de trabalhar unicamente nas estratégias de proteção dos recursos, para que nenhuma grande movimentação ou imprevisto seja sequer uma ameaça ao montante conquistado.
Como rebalancear sua carteira de acordo com o patrimônio?
A estratégia de rebalanceamento de carteira deve considerar inúmeros fatores para a sua aplicação, e um deles é o patrimônio total do investidor. A depender do seu tamanho e de sua fase na jornada de investimentos, a técnica de reequilíbrio deve variar.
Na fase de acumulação, por exemplo, o objetivo da carteira provavelmente será o de buscar a maior rentabilidade possível. Dessa forma, o rebalanceamento pode considerar, entre outras ideias, a decisão de deixar para trás um ativo que já não é mais tão rentável para adquirir um papel melhor.
Já no que diz respeito à uma fase mais avançada, como a de fruição, a melhor postura para o rebalanceamento deve ser defensiva. Lembre-se: nesse momento, o investidor já tem um patrimônio grande e deseja apenas aproveitar a sua renda passiva. Assim, o balanço ideal pode estar no abandono de um ativo que tem representado riscos altos e desnecessários para o portfólio e na aquisição de papéis mais seguros e tão rentáveis quanto.
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