Antes de qualquer coisa, precisamos esclarecer o que é Suitability.
Suitability
Essa expressão americana trata de um dever que os profissionais da área de finanças precisam ter com seus clientes.
O dever de oferecer aos mesmos, produtos financeiros adequados ao perfil. Cada investidor possui determinado perfil, quando o assunto é investimento.
Talvez, eu, tenho um perfil mais arrojado, acostumado investir em Fundos Imobiliários, e também em ações. Mas talvez, o leitor já não se sinta tão confortável em alocar o dinheiro em produtos de renda variável.
O analista financeiro, ou profissional precisa avaliar esses pontos antes de começar a sugerir produtos.
Por mais que eles pareçam atraentes no momento, se o investidor não se sente bem investido e tal produto, ele não precisa aplicar.
Assim, os profissionais da área, precisam seguir o Suitability, e defender os interesses de seus clientes investidores.
Instrução 539 CVM
Já foi explicada em artigos anteriores a função da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em nosso país, e mais importante, no mercado financeiro.
Essa instituição fiscaliza e faz toda a regulamentação do mercado de capitais brasileiro. E também, avalia as praticas do mercado.
As mesmas práticas realizadas por pessoas do meio. Como corretores, analista de investimentos, e afins…
Aproveitando o momento, vou fazer uma indicação de leitura, o livro; O investidor e o leão – Imposto de renda sobre as aplicações financeiras do autor; Marcelo Montandon Jr.
Essa obra é uma ótima leitura para o atual momento, em que muitos de nos estão se preparando apara entregar a declaração de imposto de renda.
Não é nenhuma novidade que o IR de investimento, sobretudo, sobre ganhos no mercado de ações é um tanto quanto complexos.
E por vezes, as próprias contabilidades não possuem tal conhecimento, o que pode acabar ocasionando equívocos nos lançamentos, e possíveis prejuízos.
Para evitar tudo isso, aconselho ao leitor buscar o máximo de informações possíveis, e porque não através de um livro, ou melhor, e-book.
Nesse e-book, temos exemplo, com o programa de 2015, um pouco antigo, mas com muitas coisas, que continuam atuais.
Você tem conta em corretora?
Para as pessoas que já possuem conta em corretora, talvez comece a fazer sentido uma pratica que virou corriqueira nas instituições, e para aquele que ainda não tem, preparem se, para preencher pesquisas.
De tempo em tempos, ou, periodicamente, as instituições financeiras, fazem pesquisas para saber qual é o total de patrimônio que o investidor possui, e o perfil de investimento do mesmo. Este formulário é chamado de Análise do Perfil de Investidor.
Sabe aquela pesquisa, meio chata, que as corretoras fazem perguntando, o que você faria, caso os seus investimentos, estivesse caindo 20%?
Então logo abaixo, existem quatro opções, sendo que cada uma, de maneira perceptível, representa, um perfil.
Porem a pesquisa acaba se alongando, com diversas questões, e assim, a instituição, coleta os dados e pode ao final traçar o perfil dos clientes.
Com o perfil em mão os corretores, e analistas financeiros, podem oferecer produtos mais adequados a suas necessidades.
Caso você seja um investidor mais conservador, é provável, que os corretores, lhe ofereçam, produtos de renda fixa, como o Tesouro Direto, CDB, e fundos de investimento.
A partir de um perfil mais equilibrado, poderá ser sugeridas aplicações em fundos multimercado, e debentures, além dos produtos tradicionais de renda fixa.
Já em um perfil intitulado como arrojados, a porteira estaria aberta para sugestão de ações, opões, fundos imobiliários entre vários outros tipos de ativos.
Tudo isso, baseado em analises, e principiante, naquela pesquisa que é feita periodicamente, ou na hora que o cliente abre a conta na instituição.
E então, qual o seu perfil de investidor?
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