A partir da CPA 20, além de conhecermos a Classificação CVM, é necessário conhecermos também a Classificação Anbima para Fundos de Investimento e todos os seus níveis que nela se trabalha.
Por isso que hoje resolvi separar este conteúdo para que possamos revisar e entender um pouco mais.
Segue aqui comigo!
Relembrando quem é a Anbima!
A Anbima é a instituição que possui função de trazer melhor qualidade de informações aos investidores e todos que utilizam esta área. E a Classificação Anbima para Fundos de Investimento é uma complementação à Classificação CVM.
Ela visa facilitar a comparação de performance e estratégia facilitando a tomada de decisão.
Como funciona essa classificação?
Bom, essa classificação já foi criada para informar e facilitar o profissional e o cliente, e para isso ela possui três níveis. Sendo eles:
Nível 1: Classe de Ativos:
- Idêntico a CVM. Renda Fixa, Cambial, Multimercado e Ações.
Nível 2: Nível de Risco:
- Tipo de Gestão.
Nível 3: Estratégia:
- Qual a estratégia do fundo.
É válido ressaltar novamente que, em momento algum, esta classificação irá sobrepor a Classificação CVM, ela irá apenas complementar.
Os níveis dentro de cada fundo!
E é a partir desta complementação que podemos verificar como estes níveis se comportam dentro de cada tipo de fundo que existe em nosso mercado.
Se liga!
Fundos de Renda Fixa
Nível 1: Renda Fixa;
Nível 2: Ativa ou Passiva e Sensibilidade da Taxa de Juros;
- Short Duration: Prazo médio ponderado até 21 dias
- Mid Duration: Prazo médio ponderado igual ou inferior a IRF-M
- Long Duration: Duration igual ou superior a IMA Geral do último dia de junho
- Duração Livre
Nível 3: Caso seja de gestão ativa, temos ás seguintes opções:
- Soberano: 100% em TPF no Brasil
- Grau de Investimento: 80% em TPF no brasil ou exterior com baixo risco de crédito
- Crédito Livre: Pode manter até 20% em títulos de médio e alto risco
Caso seja de gestão simples, a única opção é Renda Fixa Simples.
Caso seja de gestão indexada, a única opção é o índice de referência.
Fundos de Ações
Nível 1: Fundos de Ações (Mín. 67% em ações);
Nível 2:
- Indexados
- Ativos
- Específicos
- Investimento no Exterior
Nível 3: Caso seja do tipo ativo, temos ás seguintes opções:
- Valor ou Crescimento: Busca encontrar o preço justo das ações
- Setorial: Investe em um setor específico
- Dividendos: Empresas com alto Dividend Yeld
- Small Caps: Empresas que não estejam entre as 25 maiores do IBR-X
- Sustentabilidade ou Governança
- Index Enhanced
- Livre
Caso seja do tipo específico, temos ás seguintes opções:
- Fundo Fechado de Ações
- Fundo de Ações FMP-FGTS
- Fundo Mono Ação
Caso seja do tipo indexado, teremos apenas o indexado.
Fundos MultiMercados
Nível 1: Fundos Multimercado aloca em vários fatores de risco;
Nível 2:
- Alocação: retorno no longo prazo em diversas classes de ativos
- Estratégia: executar a política de investimento
- Investimento no Exterior: 40% do Patrimônio Líquido no exterior
Nível 3: Caso seja do tipo alocação, temos ás seguintes opções:
- Balanceados: diversos ativos sem estratégia específica incluindo cotas de fundos
- Dinâmicos: É permitida exposição financeira superior a 100% do PL
Caso seja do tipo estratégia, temos ás seguintes opções:
- Macro: Baseado em cenários macroeconômicos de longo prazo
- Trading: Ganhos com a movimentação de curto prazo dos ativos
- Long&Short Direcional: Estruturado em posições compradas e vendidas
- Long&Short Neutro: Posições compradas e vendidas limitada a exposição de 5% do PL
- Juros e Moedas
- Capital Protegido
- Livre
- Estratégia Específica
Fundo Cambial
Nível 1: 80% da carteira de ativos representando a variação cambial
Nível 2: Cambial
Nível 3: Cambial
Anotou tudo aí? Agora ficou mais fácil de saber como classificar os fundos, não é? Conta aqui, você já conhecia essa classificação?
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