Afirmar que o número de investidores no Brasil está em ascendência constante, ou que a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) nunca esteve tão popular, já é até senso comum. As pesquisas falam por si só: o número de CPFs cadastrado por corretoras na B3, por exemplo, já se aproxima de 6 milhões, um aumento de mais de 750%, em apenas cinco anos!

Essa expansão do mercado financeiro, obviamente, vem acompanhada do aumento de vagas de trabalho, bem como da ampliação da gama de personagens que atuam para atender um público cada vez mais diverso. E é justamente sobre uma dessas figuras que falarei hoje: o consultor autônomo de investimento.

Comumente confundido com o assessor de investimento, o consultor é um profissional especializado em fazer recomendações de investimentos, atendendo cada cliente de maneira personalizada.

Bastante popular nos Estados Unidos, trata-se de uma profissão ainda pouco conhecida no Brasil, sendo uma grande oportunidade para quem busca a flexibilidade de atuar por conta própria em um território praticamente sem concorrência  — para ter ideia, até maio de 2023, o número de consultores credenciados junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não chegava a 1.500.

Se você ficou interessado em compreender melhor os pormenores desse nicho de mercado, te convido a seguir comigo. Ao longo deste artigo, te apresentarei as diferenças entre um consultor autônomo de investimentos e um assessor, o papel desempenhado por esse profissional, como ingressar na área, e muito mais. Enfim, a introdução completa sobre essa carreira!

O que é um consultor de investimentos autônomo?

Um consultor de investimentos autônomo é o profissional responsável por orientar, recomendar e aconselhar investidores, de forma independente e personalizada, a encontrar as melhores oportunidades de aplicação do mercado.

Seu objetivo principal é, portanto, auxiliar seus clientes a montar carteiras e portfólios que cumpram ou superem seus objetivos de curto, médio ou longo prazo.

Para que isso seja possível, o consultor trabalha, primeiramente, com a identificação do perfil de investimento do investidor, para então orientá-lo sobre os produtos financeiros que melhor se alinhem às suas expectativas. Dependendo da modalidade de aplicação, o profissional acompanha ainda a performance do investimento, alertando sobre riscos e novas oportunidades.

Uma vez que os critérios considerados para indicar ativos devem estar essencialmente alinhados aos planos de cada cliente, os serviços prestados pelo consultor devem ser particulares e customizados. De modo a barrar a eventualidade de um conflito de interesse, esse personagem não pode ter vínculo empregatício com nenhuma instituição financeira.

Para atuar como consultor de investimento autônomo é necessário ainda ser credenciado pela CVM, seguindo as normas da Resolução CVM 19/21, regulamento que rege os serviços de consultoria de valores mobiliários.

Qual a diferença entre um agente autônomo e um consultor de investimentos?

Por mais que existam semelhanças na natureza de suas atividades, há mais de uma especificidade que demarca as distinções entre os papéis desempenhados por consultores autônomos de investimento e os agentes autônomos de investimento (AAI) — também conhecidos como assessores. São elas:

  • Independência de atuação: a atividade de um assessor está sempre vinculada a uma corretora ou distribuidora de valores mobiliários. O consultor, por sua vez, atua de maneira independente. Mais que isso, ele não pode ser empregado de uma instituição financeira; 
  • Produtos: o agente autônomo de investimentos só pode prestar serviços de modo exclusivo à instituição financeira para a qual trabalha. Ou seja, só pode informar ao cliente quais são os produtos oferecidos por seu empregador. O consultor, por sua vez, tem a autonomia para recomendar a modalidade de investimento (ações da bolsa de valores, fundos investimento, fundos imobiliários, títulos públicos e afins) que melhor se encaixar no perfil de seu cliente, independentemente do banco ou da corretora;
  • Ação: o consultor trabalha com orientações e recomendações de produtos financeiros para composição de carteiras. Já o assessor não é autorizado a prestar esse serviço. Sua atuação está mais atrelada ao setor comercial, atendendo e captando novos clientes;
  • Remuneração: o pagamento do consultor é feito segundo um padrão internacional conhecido como fee based, onde o profissional e o cliente combinam antecipadamente de que modo será remuneração — se feita por valor fixo mensal ou por porcentagem sobre o patrimônio. A remuneração do agente, por sua vez, segue o modelo commission based, onde recebe um rebate das taxas dos produtos que vende;
  • Formação: ambos profissionais necessitam de credenciamento junto à CVM. No entanto, o agente, ao contrário do consultor, não tem que necessariamente ter formação acadêmica na área financeira. Precisa, apenas, ter o ensino médio completo e obter aprovação no exame técnico e ético da Comissão de Valores Mobiliários.

O que faz um consultor de investimentos autônomo?

De maneira bastante direta, é possível dizer que a função do consultor de investimentos autônomo é auxiliar a montar e rebalancear carteiras de investimentos, por meio de recomendações e orientações acerca das oportunidades que melhor se adequam ao perfil e expectativas de seus clientes.

No entanto, para compreender como é o dia a dia de trabalho desse profissional, e as especificidades de suas atividades, é preciso ir além dessa breve denominação. E é por isso que vamos entrar agora nos seus pormenores. Siga comigo!

Análise do perfil de investidor do cliente

A etapa preliminar do serviço oferecido por um consultor consiste em analisar, por  meio de um teste de suitability, o perfil de investidor do cliente.

A elaboração desse teste, deve considera, entre outras informações, questionamentos referentes a: 

  • Análise de produtos, nos casos em que o cliente já conte com uma carteira de investimentos;
  • Capital inicial;
  • Objetivos pessoais e financeiros;
  • Situação familiar;
  • Periodicidade dos aportes;
  • Projeções, metas e planos;
  • Situação financeira atual;
  • Tolerância ao risco.

Diagnóstico

Uma vez concluído o teste e com todos os dados necessários à mão, a próxima tarefa que cabe ao consultor é definir, enfim, qual o perfil no qual o investidor melhor se enquadra:

  • Conservador: é um perfil que preza, sobretudo, pela segurança de seu capital. Prefere aplicações de baixa rentabilidade à investimentos de maior retorno que impliquem em comprometimento de seu patrimônio. Desse modo, evita alocar recursos em ativos voláteis como os da Bolsa de Valores. Seus investimentos favoritos são os de renda fixa, que possibilitem saques imediatos, sempre que assim quiser;
  • Moderado: meio termo entre os perfis conservador e agressivo, preza pela segurança, mas dependendo da situação pode optar por escolhas um pouco mais arriscadas, que ofereçam melhores oportunidades de retorno. Sua carteira de investimentos tende a ser constituída principalmente por fundos de renda fixa. No entanto, caso identifique oportunidades que julgue vantajosas, está disposto a destinar parte de seus recursos a produtos de renda variável, como fundos imobiliários ou ações;
  • Agressivo: ao contrário dos outros dois perfis, esse perfil tem como objetivo alcançar a maior rentabilidade possível, sem se preocupar em assumir riscos. Comumente é um investidor experiente, com conhecimento dos produtos financeiros e que não se perturba com a volatilidade do mercado. Sua carteira é composta essencialmente por ativos de renda variável, como ações da Bolsa, além de fundos multimercados, entre outros.

Otimização da carteira

Com o perfil definido, o consultor se concentra, então, em recomendar os produtos financeiros que melhor se alinhem às expectativas do cliente, cabendo a este aceitar ou não suas recomendações. Entre as possibilidades de aplicação estão:

  • Ações: são valores mobiliários negociados na Bolsa de Valores e que correspondem a uma parcela do capital social de uma sociedade anônima. São, portanto, títulos de propriedade que concedem aos acionistas a participação na sociedade da empresa. O retorno se dá pela distribuição de dividendos, ou seja, uma parcela sobre o lucro da companhia. As ações podem ser ordinárias ou preferenciais. A primeira garante ao detentor o direito ao voto em assembleias de acionistas, enquanto a segunda dá prioridade no recebimento de reembolso e permite dividendos superiores;
  • CDB: os Certificados de Depósito Bancário são investimentos de renda fixa. Na prática, o investidor que compra um CDB empresta dinheiro para que os bancos financiem suas atividades de crédito, recebendo em troca os juros sobre o capital aplicado. A rentabilidade pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. Quando prefixada, a taxa de juros é definida no momento da aplicação. Se pós-fixada, o valor a receber seguirá as variações de um indicador econômico previamente definido. Já em uma CDB híbrida, parte do retorno é calculado por uma taxa fixa e outra parte pela inflação;
  • Debêntures: outra opção de renda fixa, as debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas privadas. Ao investir em uma debênture, o investidor está emprestando recursos para que a companhia emissora possa realizar seus projetos, com a promessa de que que o valor aplicado será devolvido com o acréscimo de uma taxa de rentabilidade. Existem diferentes modalidades de debênture tais como: nominativas, simples, permutáveis e conversíveis, cada qual com suas regras específicas. Destinadas somente a investidores qualificados —  ou seja, aqueles que dispõem de mais de R$1 milhão para aplicar — as debêntures conversíveis, por exemplo, permitem que o valor integral do investimento seja convertido em ações da  empresa emissora;
  • Fundos de Investimentos: o fundo de investimento é uma modalidade de aplicação coletiva, onde os recursos de várias pessoas (cotistas) são reunidos e aplicados em conjunto no mercado de capitais. Desse modo, os ganhos obtidos são divididos entre os cotistas de forma proporcional ao valor aplicado por cada um. Existem diferentes tipos de fundo, como fundo cambial, fundo imobiliário, fundo multimercado, fundo de renda fixa, entre outros;
  • LCA/LCI: a Letra de Crédito do Agronegócio e a Letra de Crédito Imobiliário são títulos de renda fixa emitidos por bancos, com a finalidade de captar recursos a serem aplicados aos setores do agronegócio e imobiliário, respectivamente. O retorno pode se dar de acordo com uma taxa de juros definida no momento da aplicação, ou seguir as variações das taxas de juros do mercado. Trata-se, ainda, de um investimento isento de Imposto de Renda;
  • Letras de Câmbio: semelhante às CDBs, LCAs e LCIs, as letras de câmbio são títulos de renda fixa emitidos por uma instituição financeira. A diferença é que, ao contrário dos demais, esse tipo de papel é emitido por uma financeira, não por um banco. Na prática, ao comprar uma LC, o investidor empresta dinheiro a uma financeira, lucrando com os juros sobre o valor aplicado. Os valores resgatados variam segundo a modalidade de LC adquirida: prefixada, pós-fixada e híbrida.

Acompanhamento

Definir o perfil do investidor e, com base nisso indicar as melhores oportunidades de produtos financeiros, é só parte do papel desempenhado por um consultor autônomo de investimentos.

Cabe ainda ao profissional fazer o acompanhamento da performance dos investimentos realizados por seus clientes, auxiliando-os a compreender o resultado de suas aplicações e os alertando sobre riscos e novas oportunidades.

O profissional também necessita reavaliar periodicamente o perfil de cada cliente. Afinal, a personalidade do investidor tende a variar conforme seu grau de familiaridade com o mercado de capitais.

O que é necessário para ser um consultor de investimentos autônomo?

Qualquer pessoa com formação superior completa e certificada pela Anbima pode prestar serviços de consultoria de investimentos de maneira autônoma e legal. 

Na prática, portanto, é necessário muito estudo ou experiência profissional para entender como o mercado de valores se comporta, quais os produtos financeiros existentes, e como funcionam as carteiras e alocações. 

Esses conhecimentos técnicos serão exigidos não só no dia a dia, como também serão atestados nos exames da Anbima.

Uma vez cadastrado na CVM e certificado pela Anbima, o profissional está regularizado a atuar e prospectar clientes. Vale citar que a função de consultor de investimentos autônomo pode ser exercida em paralelo com outras atividades, sempre que não exista conflito de interesse entre elas. A título de exemplo, algumas profissões que caracterizam conflito de interesse são: analista financeiro, consultor financeiro, gestor de carteira, e afins.

Faculdade para consultor de investimentos

O primeiro tópico da Resolução CVM 19/21, explícito no Capítulo II, o qual discorre sobre as regras específicas para a atuação de pessoas físicas como consultores de valores mobiliários, assinala a obrigatoriedade de formação superior ou curso equivalente completo, em instituição reconhecida no Brasil ou no exterior.

Embora não seja exigido uma graduação específica, obviamente, o caminho é facilitado para aqueles formados em Ciências Econômicas, Administração de Empresas, Contabilidade e afins, uma vez que seus cursos se alinham com certos conhecimentos técnicos necessários para compreender o funcionamento do mercado de valores.

Curso para consultor de investimentos

As normativas de atuação, bem como os próprios desafios do mercado, exigem que o consultor de investimento invista em cursos e em aperfeiçoamento profissional constante.

Se você já é formado e está pronto para dar continuidade em seus estudos, no que diz respeitos a cursos que irão te ajudar a ingressar nessa área, te recomendo fortemente a dar uma olhada nos cursos de desenvolvimento profissional aqui da TopInvest.

Com eles, além de poder se preparar para obter as certificações financeiras obrigatórias para atuar como consultor, você ainda estará um passo à frente para se tornar um profissional completo, com credibilidade e conhecimento para atuar com o mercado.

Consultor de investimentos autônomo precisa de registro CVM?

Para atuar legalmente como consultor de investimento autônomo é preciso ir além da graduação. Esse profissional precisa de certificação específica da Anbima, bem como registro na Comissão de Valores Mobiliários.

Para obter e manter a autorização para exercer suas funções, o consultor de valores mobiliários, precisa cumprir os seguintes requisitos:

  • Possuir  formação superior ou curso equivalente concluído, em instituição reconhecida no Brasil ou no exterior;
  • Ter sido aprovado em pelo menos um dos exames específicos da Anbima;
  • Ter reputação ilibada;
  • Não estar inabilitado ou suspenso para o exercício de cargo em instituições financeiras e demais entidades autorizadas a atuar pela CVM, pelo Banco Central do Brasil, pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), ou por entidades equivalentes em seu país de domicílio; 
  • Não haver sido condenado por crimes de ordem financeira; 
  • Não estar proibido de administrar seus bens ou deles dispor em razão de decisão judicial ou administrativa;
  • Não estar presente em relação de comitentes inadimplentes de entidade administradora do  mercado;
  • Realizar o cadastro junto à CVM, apresentando os documentos listados na própria Resolução.

Quanto ganha um consultor de investimentos autônomo?

De acordo com guias salariais como o Glassdoor, a remuneração média do consultor de investimentos autônomo é de cerca de R$7.500,00. No entanto, não há como estabelecer a remuneração média de um consultor de investimento autônomo de forma precisa. 

Esse valor, afinal, depende de uma série de fatores que vão desde o número de clientes atendidos, até as condições de pagamento acordadas entre o profissional e o investidor  —  conforme explicarei com mais detalhes na sequência.

Importante citar que esse profissional é impedido de receber comissões ou rebate de taxas sobre os produtos indicados.

Como é remunerado um consultor de investimentos autônomo?

A remuneração de um consultor financeiro é feita segundo o modelo conhecido como fee based, segundo o qual o profissional e o investidor definem, antecipadamente, de que forma ela será efetuada.

Obedecendo esse padrão, há três possibilidades de pagamento:

  • Remuneração fixa: valor fixo, normalmente pago mensalmente pelo investidor;
  • Receita recorrente: o pagamento corresponde a uma porcentagem sobre a valorização e os retornos dos investimentos recomendados;
  • Percentual acordado: cobrança de um percentual sobre o capital aplicado.

Vale destacar que, no que tange à remuneração, não existem regras especificadas pela CVM. Logo, o consultor está livre para definir taxas e o modelo de remuneração junto a cada cliente.

Como ser um consultor de investimentos autônomo?

Uma vez esclarecida a definição, o papel, a remuneração e todos os demais pormenores sobre essa personagem do mercado financeiro, vale reforçar os requisitos legais e práticos para quem chegou até aqui e pensa em ingressar nessa carreira marcada pela flexibilidade e pouca concorrência.

Como visto, a atuação de um consultor de investimentos autônomo atinge diretamente a saúde financeira de terceiros. Uma responsabilidade tão grande, que é limitada a profissionais graduados, certificados e autorizados. Mas isso não é motivo de desânimo — longe disso! Abaixo, vou te mostrar o passo a passo para te ajudar a trilhar esse caminho.

Conheça e entenda o mercado financeiro

Para trabalhar com recomendações de investimento é fundamental ter domínio sobre o funcionamento e as especificidades do mercado de valores, dos produtos financeiros, e das carteiras e alocações.

Uma boa introdução são as graduações da área de Ciências Exatas relacionadas ao mercado. Mas isso não é o suficiente. Para dominar o mercado e ganhar credibilidade, é preciso ter gosto pelos estudos, e buscar continuamente cursos de aperfeiçoamento profissional, bem como certificações financeiras

A propósito, conhecer o mercado financeiro não é necessário apenas para poder fazer boas indicações, mas também para poder atuar. Afinal, para exercer a função de consultor de valores mobiliários é necessário ser certificado!

Conquiste a sua certificação

Uma vez concluída a graduação, é recomendado, para quem pensa em se tornar um consultor de investimentos, aperfeiçoar seus conhecimentos por meio de cursos que o auxiliem a compreender o mercado e a passar nos exames de certificação.

Para obter seu cadastro profissional, é necessário conquistar ao menos uma das certificações citadas na Resolução CVM 19/21. Os exames reconhecidos pela Comissão de Valores Mobiliários são os seguintes:

  • Certificação de Gestores da Anbima (CGA);
  • Certificação de especialista em investimentos Anbima (CEA); 
  • Certificação nacional do profissional de investimento da APIMEC (CNPI); 
  • Level III do programa de certificação chartered financial analyst (CFA) da CFA Institute
  • Exam 1 e exam 2 do final level do programa de certificação internacional para profissionais de investimentos organizado pela Association of Certified International Investment Analysts (ACIIA); 
  • Certified financial planner (CFP) organizado pela Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar).

Encontre seus primeiros parceiros e clientes

Ser um consultor de investimentos autônomo, como a própria denominação sugere, implica em atuar por conta própria. Isso significa maior autonomia e flexibilidade de atuação, mas também demanda esforço e habilidade de convencimento.

Uma vez que o consultor é impedido de atuar em nome de uma corretora ou banco, ele não conta com suporte comercial, cabendo somente a ele o trabalho de prospectar parceiros e clientes

Os primeiros passos para essa prospecção passam pela construção de uma rede de networking com profissionais do mercado, bem como pelo investimento na divulgação de seus produtos nas redes sociais e demais canais de comunicação.

A Top te ajuda a se tornar um consultor de investimentos autônomo

Afinal, se é preciso uma certificação financeira para se tornar um consultor de investimentos autônomo, é claro que a Top vai te ajudar a obter as suas! Inclusive, pode escolher qual:

Em cada um desses cursos, você encontra uma verdadeira plataforma de estudos, desenvolvida a partir de um método de estudos exclusivo da Top, feito para otimizar o seu tempo e te ajudar a passar de primeira nos exames

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