Debêntures Conversíveis e Não Conversíveis
As Debêntures são uma das formas de investimento em renda fixa. Não tão conhecida como a Caderneta de Poupança, Tesouro Direto ou CDB, mas tem sim um lugar especial na hora de montar a carteira.
Isso se deve ao bom rendimento que tal investimento pode proporcionar aos investidores. Além dos ganhos, é preciso entender os tipos de Debêntures.
Nesse artigo vamos falar sobre as Debêntures conversíveis e as, não conversíveis. Assunto muito interessante, principalmente para o investidor que ainda desconhece essa forma muito interessante e rentável de aplicar.
Debêntures não conversíveis
Esse tipo de debenture é a mais popular no mercado. Quando o papel não é conversível, significa que não existe a possibilidade de transformar aquele investimento em ações da empresa.
Ou seja, não irá ocorrer a conversão da debenture em ação. Havendo a conversão, o investidor estaria seguro com a transformação do valor do principal em ações da mesma companhia.
Sendo assim, o investidor poderia escolher em ficar com o valor do principal, ou realizar a transformação da debenture em ações.
Tudo isso, respeitando as regras dispostas no regulamento da emissão das Debêntures.
As Debêntures que não seguem a conversão como padrão acabam amortizando o valor do principal.
Esse tipo de Debêntures é a mais procurado por grande parte dos investidores, que visam o rendimento por meio dos juros.
Debêntures como as incentivas que possuem isenção de IR, conseguem potencializar ainda mais o efeito do pagamento.
Lembrando que o tipo da debenture não está ligado à forma de garantia do papel. Mas sim, do propósito que aquela aplicação terá.
O investidor visa transformar o dinheiro aplicado em ações da companhia? Ou o interesse está por contas da amortização acrescida de juros e correção?
Debêntures conversíveis
Agora sim, os investidores que comprarem esses papéis terão a possibilidade de receber o valor aplicado ao final do vencimento, ou transformar o valor em ações.
Tudo isso observando as regras que serão disponibilizadas antes da emissão. Segue imagem como um exemplo que ocorreu com a Petrobras em 2003 (as informações foram retiradas do site http://www.comoinvestir.com.br)
A debenture da Petrobras tinha como rendimento, correção por TR mais juros. Os investidores tinham a opção de realizar a conversão no quinto dia anterior ao vencimento. Bem próximo ao vencimento!
Quanto à regra de conversão, o exemplo menciona as condições que estão relacionadas ao preço da ação. Dessa forma, existe calculo a fazer.
Vale lembrar que o acionista da companhia emissora das Debêntures geralmente tem a preferencia na oferta.
Ou seja, havendo uma distribuição das Debêntures os acionistas teriam prioridade. Na hora da conversão tal prioridade não existe, todos estarão no mesmo nível.
Veredito
Em minha opinião gosto da possibilidade de contar com a conversão das Debêntures em ações. Opções são sempre boas, ainda mais se isso não vir a comprometer o rendimento do papel.
Seria muito legal por exemplo; comprar Debêntures da concessionaria CCR, e poder contar ao final do vencimento com a possibilidade de conversão do valor do principal em ações da companhia.
Ou, se for o caso liquidar a posição recebendo os valores corrigidos. Infelizmente essa forma de debenture não é muito popular aqui no Brasil, ao menos com as empresas emissoras.
As companhias acabam oferecendo Debêntures sem essa possibilidade, dessa forma o investidor fica limitado em receber a quantia corrigida no vencimento.
Fato que também não é ruim. Com relação à segurança do papel, veremos nos próximos artigos.
Posso dizer que a segurança, é um dos fatores mais importantes sobre essa forma de aplicação.
Uma vez que estamos falando sobre um investimento que não conta com o FGC. Estando, tudo por conta da qualidade da companhia.
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