O que é um credor?
O credor é a parte de uma operação financeira que empresta dinheiro ou cede recursos à outra parte. Ambos, aliás, podem ser pessoas físicas ou jurídicas.
Em outras palavras, é quem fornece crédito a alguém que, nessa relação, será o devedor. Este último, por sua vez, terá o dever de devolver o valor com o acréscimo de juros.
Um exemplo bem simples e eficaz para resumir o papel de um credor é a concessão de empréstimos que os bancos fazem. Nesse caso, a instituição cede o dinheiro a uma pessoa, deixando claro quais juros serão aplicados na devolução.
Qual o papel do credor nos investimentos?
Apesar de o banco ser um exemplo bem clássico e representativo da posição de credor, os investimentos também contam com essa figura. Isso porque quem investe, está basicamente emprestando dinheiro a uma instituição, que da mesma forma deverá devolvê-lo com o acréscimo de juros. Sob essa lógica, o investidor é um credor.
Ao aplicar em títulos de CDB, LCI e LCA, se empresta dinheiro ao banco. No que tange ao Tesouro Direto, por outro lado, então o governo é quem recebe os recursos.
Assim, o credor é um elemento que estará sempre presente em qualquer relação composta por uma transação financeira do tipo, na qual uma parte empresta e a outra assume a responsabilidade de pagar de volta.
Qual a diferença entre credor e agente investidor?
Nenhuma! Um credor e um agente investidor ocupam a mesma posição em uma operação de empréstimo, ou seja, a de emprestar recursos a alguém – no caso do agente investidor, a uma instituição.
Esse termo se refere exatamente ao que foi explicado anteriormente: a relação que se tem quando uma pessoa aplica dinheiro em títulos bancários ou do governo. Por consequência, se torna um credor, já que está “emprestando” quantias para essas instituições.
Um credor e um agente superavitário são a mesma pessoa?
Todo credor é um agente superavitário. Contudo, nem todo agente superavitário será um credor. Isso porque este agente é alguém que possui um superavit. Em termos mais simples, é uma pessoa que, após pagar suas dívidas e demais obrigações, ainda conta com uma quantia de dinheiro que sobrou.
Dessa forma, o agente superavitário é um credor em potencial. Isso porque ele pode decidir usar esse acúmulo para realizar empréstimos a outras pessoas. Essa, inclusive, é uma das funções principais do mercado financeiro: unir o excesso de recursos à sua falta – ou seja, conectar quem precisa de dinheiro com quem pode emprestá-lo. Se este agente tomar a decisão de conceder créditos e empréstimos, então ele se tornará um credor. Até que essa operação ocorra, porém, esta pessoa ou instituição permanecerá sendo somente uma agente superavitária.
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