O que é Taxa de Reinvestimento?
A Taxa de Reinvestimento é o rendimento de uma aplicação que, em vez de ser resgatado, é investido novamente. Ou seja, o valor é utilizado na aquisição de uma nova aplicação financeira.
Essa prática existe para fins de multiplicação de patrimônio de forma autossustentável. Isso porque o montante passível de ser obtido pode aumentar se um novo título for comprado, da mesma forma como aumenta-se também o portfólio do investidor.
Como funciona a Taxa de Reinvestimento?
O funcionamento da Taxa de Reinvestimento se dá pela potencialização dos juros compostos – ou seja, os famigerados “juros sobre juros”.
O ato de reinvestir os lucros de uma aplicação pode ser descrito dessa forma: os juros ganhos a partir de um título vão agir sobre os juros da nova operação. Assim, se cria uma bola de neve autossustentável que aumenta os rendimentos do investidor.
A longo prazo, se tudo der certo, é até possível obter ganhos cuja dimensão se assemelham ao valor aplicado.
Como definir a Taxa de Reinvestimento?
Primeiramente, temos o percentual da Taxa de Reinvestimento representando o lucro esperado pelo investidor a partir desta prática. Esta porcentagem deverá ser igual ao rendimento da nova aplicação.
Dessa forma, alguém que deseje reinvestir os rendimentos de um CDB (2% ao ano, durante 5 anos), por exemplo, pode aplicá-los novamente em um título de 4,5% ao ano. Dessa forma, a Taxa de Reinvestimento é de 4,5%.
É este valor, então, que será utilizado para avaliar quais serão os retornos dessa nova aplicação. Assim, o investidor acumula seu patrimônio e aumenta seus potenciais rendimentos a cada reinvestimento.
Quais os Riscos Relacionados a Taxa de Reinvestimento?
Apesar de a Taxa de Reinvestimento ser uma prática comum nos títulos de renda fixa, isso não a exime de representar alguns riscos para o investidor. Os principais são:
- Risco de reinvestimento: quando o investidor não consegue reaplicar seus ganhos a uma taxa de juros comparável a sua atual;
- Risco de taxa de juros: quando o cenário econômico não é favorável e possíveis oscilações na taxa de juros impactam negativamente a carteira do investidor.
Este último pode ser exemplificado por meio de um cenário no qual as taxas de juros aumentam. Dessa forma, se o prazo de vencimento for longo, mais risco o investidor corre de tentar realizar uma venda antes de seu fim, o que pode resultar em prejuízos.
Nesse caso, a melhor maneira de prevenir-se é por meio da construção de um portfólio que contemple prazos distintos de vencimento. Assim, as variações na taxa terão menos impacto nas aplicações.
Já quando a taxa de juros diminui, o preço de um título pré-fixado deve subir, o que cria uma boa oportunidade para que este seja vendido. Dessa forma, o lucro seria maior do que se o ativo fosse mantido para fins de reinvestimentos.
Aqui, portanto, temos o risco de reinvestimento. Afinal, a queda da taxa causa também uma redução no pagamento de juros do título em questão – em termos mais simples, diminui o lucro do investidor.
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