As Informações Relevantes ou Disclaimers são obrigatórias a todos os fundos de investimentos. Você ê já deve ter lido algum documento relacionado a um fundo de investimento, ou qualquer outro tipo de ativo, correto?
Caso nunca tenha lido, vou colocar a imagem de um relatório aqui. Com o intuito de facilitar a compreensão sobre o tema desse artigo!
A imagem a cima, foi retirada do relatório mensal do fundo DI Sparta. Esse trecho do fundo, que fica bem no final, é chamado de Disclaimer.
O texto está todo embolado, e parece pouco agradável à leitura, não é mesmo? Pois é, mais vou te falar uma coisa, é muito importante ler o que está escrito nessa parte, temos informações relevantes aqui!
Vamos pegar alguns trechos do Disclaimer, e comenta-los em nosso artigo para deixar a leitura mais didática.
Resultado passado não é garantia de rentabilidade futura
Essa frase é clássica. Você pode ter certeza, se ainda não a conhecia, vai reparar que existe em quase todos os relatórios financeiros.
Na verdade, essa frase se trata de um aviso, é o que chamamos de Informações Relevantes ou Disclaimers. Os investidores que compram produtos financeiros, como os fundos, e ficam na perspectiva que a rentabilidade seja a mesma de relatórios anteriores, podem acabar “quebrando a cara”.
Mesmo em fundos de renda fixa, onde o rendimento é atrelado ao CDI, ou Selic, os ativos podem sofrer com desvalorizações, ou rendimentos que não conferem com os anteriores.
A comparação até pode ser instrumento de avaliação na hora de optar por um investimento ou não.
Mas ao menos, faça uma espécie de média de períodos anteriores. Pegue os relatórios e seis meses a trás e faça uma média desse perdido.
Se não, é bem provável que você seja pego de calças curtas. Ativos de renda fixa, ainda conseguem proporcionar certa previsibilidade.
Já os de renda fixa, não! Nesse tipo de investimento é necessário utilizar de outros tipos de analises para não se dar mal.
“Fundo de investimento não contam com garantia do administrador do fundo, gestor da carteira ou de qualquer mecanismo de seguro ou do FGC…”.
Essa frase é bem clara.
O fundo de investimento não funciona como um CDB por exemplo. Por mais que alguns fundos sejam indexados ao DI, e são de renda fixa, eles não possuem a garantia que o CDB oferece.
Caso o banco que está emitindo o CDB, venha a falir, depois de um tempo, o FGC vai reembolsa-lo.
Porem, caso o gestor trace uma estratégia equivocada, e acabe tendo um prejuízo muito grande.
O patrimônio do fundo pode vir a ser comprometido, e todos os cotistas podem acabar tendo prejuízos, que o fundo e nem o gestor serão responsabilizados. (salvo, se eles descumpriram com as regras do fundo, ai cabe aos investidores realizarem uma denuncia aos órgãos competentes).
Assim sendo, recomendo a todos investidores, quando for escolher o fundo de investimento, invista em um que não realize operações com alavancagem, ou seja, operam derivativos.
Quando eles operam esse tipo de instrumento financeiro, os ganhos podem ser grandes, porem os prejuízos também.
Quando o gestor tem permissão para trabalhar alavancado, pode ter certeza que na lamina do fundo vai parecer tal mensagem.
Outra dica escolha um fundo que investe em determinado ativo. Exemplo…
Fundo Orama Ouro, esse ativo investe especificamente em contratos de ouro da BM&F. 80% do patrimônio do fundo está alocado em tal ativo.
Então fica até fácil de comprara a rentabilidade do fundo contra a volatilidade do ouro.
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