Considerados o tipo de investimento mais seguro do Brasil, os títulos públicos federais são um dos melhores investimentos para iniciantes ou para quem busca uma alternativa à poupança, mas não se restringem a esse público.

Os títulos públicos, principalmente aqueles atrelados a indicadores de mercado, também fazem parte das carteiras de investidores mais experientes que buscam proteger o patrimônio ou equilibrar riscos.

Por isso, independentemente do seu perfil ou objetivo, certamente existe um título do Tesouro adequado para você, e este artigo pode ajudá-lo a descobrir qual é.

Neste verdadeiro guia prático sobre títulos públicos federais, vou responder as seguintes questões:

  • O que é um título público federal?
  • Quem emite os títulos públicos federais?
  • Quais são os tipos de títulos públicos?
  • Como funciona o Tesouro Direto?
  • Quanto custa um título público federal?
  • Quanto rende o Tesouro Direto?
  • Como investir em títulos públicos?

Então, bora entender tudo sobre os títulos públicos federais?

O que é um título público federal?

Também chamados de Títulos do Tesouro, os Títulos Públicos Federais (TPFs) são papéis de renda fixa emitidos pelo Governo Federal para captar recursos junto aos investidores. Em troca do dinheiro investido, o governo se compromete a devolver o valor aplicado acrescido de juros em uma data futura determinada.

Como o pagamento é garantido pelo próprio governo, esses títulos são considerados livres de risco de crédito, o que os torna na modalidade de investimento mais segura do Brasil.

Além da segurança, outra grande vantagem dos títulos públicos é a liquidez diária. O Tesouro Direto se compromete a recomprá-los — pelo preço de mercado — caso o investidor deseje resgatar o dinheiro antes do vencimento.

Por essas características, os títulos públicos são uma ótima opção para investidores conservadores — aqueles que priorizam segurança e previsibilidade em vez de altos retornos. Também são indicados para reservas de emergência e para iniciantes que desejam sair da poupança e migrar para um investimento tão seguro quanto, mas com rentabilidade superior.

Quem emite os títulos públicos federais?

Os títulos públicos do Brasil são emitidos pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão do Ministério da Fazenda responsável pela administração da dívida pública federal.

O dinheiro arrecadado com esses papeis é utilizado pelo governo para financiar a dívida pública e atividades em áreas como infraestrutura, saúde e educação.

Quais são os tipos de títulos públicos?

Existem diferentes tipos de títulos públicos, cada um com combinações únicas de prazo e tipo de rentabilidade — Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+ são os principais. 

Essa diversidade permite que todos os investidores tenham a possibilidade de encontrar opções alinhadas com seus planejamentos financeiros pessoais.

Para escolher o mais indicado, é essencial entender as características de cada um. Os principais títulos disponíveis no Tesouro Direto são:

Abaixo explico cada um deles individualmente, para que seja mais fácil identificar aqueles que melhor se adaptam às suas necessidades.

Tesouro Selic (LFT)

O Tesouro Selic é um título pós-fixado. Sua rentabilidade acompanha a variação da taxa básica de juros do Brasil, a Selic. Isso significa que seu retorno aumenta quando a Selic sobe e diminui quando ela cai.

Como a taxa Selic é ajustada a cada 45 dias e raramente sofre mudanças bruscas, esse investimento tem baixa volatilidade — ou seja, seu preço costuma se manter estável ao longo do tempo. Mesmo em resgates antecipados, a rentabilidade é positiva, pois o investidor recebe o retorno proporcional ao período de aplicação.

Por essas características, o Tesouro Selic é uma opção interessante para a formação de reserva de emergência.

Tesouro Prefixado (LTN)

O Tesouro Prefixado é um título com rentabilidade definida no momento da compra. A taxa de juros é fixa e se mantém a mesma até o vencimento, garantindo previsibilidade ao investidor.

Isso significa que, ao adquirir o título, o investidor já sabe exatamente quanto receberá na data de vencimento. Por exemplo, se a taxa acordada for de 14% ao ano, essa será a rentabilidade bruta, desconsiderando custos e tributos.

No entanto, essa taxa só é garantida para quem mantém o investimento até o vencimento. Caso o investidor precise vender antes, o Tesouro Nacional recompra o título pelo preço de mercado, que pode ser maior ou menor que o valor inicialmente investido.

Por sua previsibilidade, o Tesouro Prefixado é indicado para quem pode manter o dinheiro aplicado até o vencimento e deseja saber exatamente quanto irá receber.

Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F)

O funcionamento do Tesouro Prefixado com Juros Semestrais é semelhante ao do Tesouro Prefixado tradicional, com rentabilidade definida no momento da compra e mantida até o vencimento. A diferença é que, em vez de receber todo o rendimento apenas no final, o investidor recebe pagamentos de juros a cada seis meses.

Esses pagamentos ocorrem na forma de cupons de juros, que representam parcelas do rendimento acumulado até aquele momento. No entanto, cada pagamento sofre a incidência de 22,5% de Imposto de Renda (IR), a maior alíquota da tabela regressiva.

O investidor pode optar por sacar os rendimentos semestrais e utilizá-los como quiser ou reinvesti-los, buscando aumentar seu patrimônio ao longo do tempo.

Assim como no Tesouro Prefixado comum, a taxa de rentabilidade só é garantida para quem mantém o título até o vencimento. Caso precise vendê-lo antes, o preço será determinado pelo mercado.

Esse é um investimento indicado para investidores que buscam previsibilidade e um fluxo de renda recorrente, como aposentados ou aqueles que desejam reforçar seu orçamento periodicamente.

Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal)

O Tesouro IPCA+ é um investimento híbrido. Sua rentabilidade é composta por duas partes: uma taxa de juros fixa, como nos títulos prefixados, e outra parte atrelada à inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Esse tipo de título oferece uma proteção importante ao patrimônio do investidor, pois a rentabilidade do título acompanha o aumento da inflação. Além disso, a parte prefixada assegura uma remuneração real, ou seja, uma rentabilidade adicional que não é afetada pela inflação.

Essa é uma grande vantagem, já que, mesmo que a inflação suba mais do que o esperado, o rendimento do Tesouro IPCA+ ajusta-se para acompanhar esse aumento. Por exemplo, se a inflação for de 8% em determinado ano, e a taxa prefixada do título for de 4%, o retorno do investidor será de 12% (8% da inflação + 4% da taxa prefixada).

Esse título é indicado para investidores que buscam proteger seu patrimônio contra a inflação e garantir que o retorno real seja preservado ao longo do tempo. Ele é especialmente interessante para aqueles com objetivos de longo prazo, como a aposentadoria, onde a preservação do valor do dinheiro é imprescindível.

Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B)

O Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais é similar ao Tesouro IPCA+, mas com a diferença de pagar juros a cada seis meses. Sua rentabilidade é composta por uma taxa fixa e outra atrelada à inflação (IPCA), garantindo que o retorno acompanhe o aumento do custo de vida, além de oferecer uma rentabilidade real, ou seja, um retorno além da inflação.

Assim como no Tesouro IPCA+, esse título protege o poder de compra do investidor, mas com a vantagem de proporcionar um fluxo de pagamentos periódicos. O Imposto de Renda é retido a 22,5% sobre os juros semestrais.

Tesouro Renda+

O Tesouro Renda+ é um investimento de renda fixa de longo prazo, criado para complementar a aposentadoria. Seu funcionamento lembra o da previdência privada, sendo dividido em duas etapas: a fase de acumulação e a de conversão.

Durante a fase de acumulação, o investidor faz aportes periódicos ao longo de um período planejado, formando uma reserva financeira. Ao atingir o vencimento, ele começa a receber pagamentos mensais por 240 meses (20 anos), compostos pelo valor acumulado e os rendimentos corrigidos.

A rentabilidade é híbrida: além da taxa fixa acordada, os pagamentos mensais ao longo dos 20 anos são corrigidos pela inflação, garantindo o poder de compra e proporcionando mais previsibilidade para o futuro.

Tesouro Educa+

O Tesouro Educa+ é um título híbrido que funciona de maneira similar ao Tesouro Renda+, mas com um objetivo diferente: a formação de uma reserva financeira para o planejamento educacional pessoal ou dos filhos.

Os pagamentos, nesse tipo de investimento, são feitos em 60 parcelas mensais (5 anos) corrigidas pela inflação, garantindo a preservação do poder de compra ao longo do período.

Eu sei:  diante de tantas opções diferentes, é natural ter dúvidas ao escolher os títulos que melhor se alinham aos seus objetivos pessoais. Por isso, preparei um resumo com as características mais relevantes de cada papel. 

Com a colinha abaixo, vai ficar mais fácil fazer comparações:

TítuloRentabilidadeVantagensRiscosPrazoIdeal para
Tesouro Selic (LFT)Pós-fixada (taxa Selic)Alta liquidez e baixa oscilaçãoRentabilidade menor em cenários de queda da SelicCurto e médioReserva de emergência e curto prazo
Tesouro Prefixado (LTN)Fixa, definida no momento da compraPrevisibilidade do retornoRisco de perda se resgatado antes do vencimentoCurto e médioQuem pode manter o investimento até o vencimento e busca previsibilidade
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F)Fixa, com juros pagos a cada seis mesesFluxo de rendimentos periódicosOscila no curto prazo; impacto da marcação a mercadoMédio e longoComplemento de renda 
Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal)Híbrida (taxa fixa + IPCA)Protege contra a inflação e garante rendimento realPerda caso resgatado antes do prazo devido à marcação a mercadoMédio e longoPlanejamento de longo prazo e construção de patrimônio
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B)Híbrida (taxa fixa + IPCA), com pagamentos semestraisProteção contra inflação + renda periódicaOscilação no curto prazo; impacto da marcação a mercadoLongoQuem deseja proteger o poder de compra, além de receber pagamentos semestrais
Tesouro Renda+Híbrida (taxa fixa + IPCA), com pagamentos mensais após o período de acumulaçãoRenda complementar garantida por 20 anosNão pode ser resgatado antes da fase de pagamentoLongoPlanejamento da aposentadoria
Tesouro Educa+Híbrida (taxa fixa + IPCA), com resgates programadosRetiradas planejadas para cobrir despesas educacionaisResgate antecipado pode afetar a rentabilidadeMédio e longoPlanejamento do pagamento de estudos futuros

Observação: cada um dos tipos de títulos mencionados na tabela acima possui mais de uma opção de investimento, com diferenças de taxas de juros e vencimento. No total, são mais de 30 variedades de títulos públicos federais para você escolher. 

Para conhecer todos esses títulos individualmente, vale visitar a própria plataforma do Tesouro Direto, onde, inclusive, é possível fazer simulações de retorno para cada uma delas.

Como funciona o Tesouro Direto?

Em linhas gerais, o funcionamento do Tesouro Direto é semelhante ao de um empréstimo comum. Os títulos do Tesouro são recibos representativos da dívida pública, emitidos pelo Tesouro Nacional para financiar as atividades e despesas do governo. 

Assim, quando um investidor compra um título público, ele está, na verdade, emprestando dinheiro ao governo, que, em troca, se compromete a devolver o valor investido acrescido de juros em uma data previamente determinada.

Isso, claro, é apenas uma simplificação. Para entender exatamente como esses investimentos funcionam, é necessário analisar algumas características mais técnicas, como liquidez, rentabilidade, tributação, custos, valor mínimo de aplicação e prazos. Cada um desses fatores pode influenciar tanto os ganhos quanto a flexibilidade do investimento.

A seguir, explicarei em detalhes cada um desses aspectos para que você possa tomar decisões mais informadas ao investir no Tesouro Direto.

Quanto custa um título público federal?

O preço de um título público federal varia conforme o tipo de título, o prazo de vencimento e as condições do mercado no momento da compra.

Apenas para dar uma ideia, em fevereiro de 2025, os preços por unidade desses títulos variam entre R$141,93 (para o Tesouro Renda+ 2065) e R$16.005,64 (para o Tesouro Selic 2028). No entanto, é importante destacar que o valor de cada título pode mudar diariamente, conforme os movimentos do mercado financeiro e as taxas de juros praticadas no momento.

Essas flutuações ocorrem devido a fatores como a rentabilidade prometida pelos títulos e as expectativas sobre a economia. Portanto, o preço de um título pode ser mais baixo ou mais alto do que seu valor nominal, dependendo de diversos elementos, incluindo a demanda e as condições econômicas do país.

Valor mínimo de investimento

Os títulos do Tesouro Nacional são vendidos de forma fracionada. Como não é necessário comprar um título unitário inteiro, esses investimentos são bastante acessíveis.

O valor mínimo de aporte corresponde a 1% do valor de um título inteiro. É possível começar a investir na maioria dos títulos públicos federais com menos de R$30,00.

Valor máximo de investimento

O investimento máximo permitido por pessoa é de R$2 milhões por mês. Vale sublinhar, porém, que esse limite se refere ao total de títulos públicos adquiridos no período, e não a cada tipo de papel individualmente.

Quanto rende o Tesouro Direto?

O rendimento do Tesouro Direto varia conforme o tipo de título e a taxa de rentabilidade associada. No total, existem três categorias:

  • Títulos prefixados: oferecem uma rentabilidade fixa, definida no momento da compra e mantida até o vencimento. Nessa categoria estão o Tesouro Prefixado e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais;
  • Títulos pós-fixados: têm rentabilidade atrelada à taxa Selic, a taxa básica de juros da economia. Como o rendimento oscila ao longo do tempo, o retorno exato só é conhecido no momento do resgate. O principal exemplo é o Tesouro Selic;
  • Títulos híbridos: combinam uma taxa fixa com uma parte variável, vinculada à inflação medida pelo IPCA. Os títulos dessa categoria incluem o Tesouro IPCA, o Tesouro Educa+ e o Tesouro Renda+.

Dica: o site do Tesouro Direto disponibiliza uma calculadora virtual que ajuda a simular quanto investir e por quanto tempo para atingir suas metas financeiras.

Liquidez

Com exceção do RendA+ — criado como uma forma de complemento da aposentadoria social — todos os demais títulos do Tesouro possuem liquidez diária. Isto é, o investidor pode solicitar o resgate do dinheiro a qualquer momento. Isso é possível porque a própria Secretaria do Tesouro Nacional garante a recompra desses papéis.

Mas atenção: o Tesouro Nacional pagará o preço de mercado, não o preço de compra original ou o preço na curva de juros. Assim, há chances reais de que o investidor, ao antecipar seu resgate, acabe perdendo dinheiro.

No entanto, o investidor nunca terá prejuízo se mantiver os títulos até o vencimento. Por isso, é essencial planejar o investimento em títulos públicos e garantir que poderá aguardar até essa data, para assegurar os retornos esperados.

Tributação

Os títulos públicos são tributados conforme a tabela regressiva do Imposto de Renda (IR), a mesma utilizada para a maioria dos investimentos de renda fixa. A alíquota varia de 22,5% a 15%, dependendo do período de permanência da aplicação. Ou seja, quanto mais tempo o investidor mantiver o título, menor será o imposto.

A tabela regressiva do IR é a seguinte:

Tempo de manutenção da aplicaçãoAlíquota total do Imposto de Renda 
Até 180 dias22,5%
De 181 a 360 dias20%
De 361 a 720 dias17,5%
Mais de 720 dias15%

Importante: essas alíquotas incidem apenas sobre os rendimentos e são retidas na fonte. Ou seja, o valor investido na compra do título não sofre descontos, e o retorno é líquido já vem com os impostos deduzidos.

Além do IR, resgates feitos em prazos inferiores a 30 dias também estão sujeitos ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A tributação também segue uma tabela regressiva. Nesse caso, as alíquotas partem de 96% no primeiro dia até chegar a 0% no 30º dia:

Dias passados até o resgateAlíquota de IOFDias passados até o resgateAlíquota de IOFDias passados até o resgateAlíquota de IOF
196%1163%2130%
293%1260%2226%
390%1356%2323%
486%1453%2420%
583%1550%2516%
680%1646%2613%
776%1743%2710%
873%1840%286%
970%1936%293%
1066%2033%300%

Tenha em conta que, apesar de o IR e o IOF serem retidos na fonte, os investimentos em títulos públicos devem ser informados na declaração anual do Imposto de Renda.

Custos

Além do Imposto de Renda, os títulos do Tesouro também podem ter alguns custos adicionais que devem ser considerados pelo investidor. São eles:

  • Taxa de administração: valor cobrado pelas corretoras de valores pelo serviço de intermediação de compra e venda de títulos públicos. Esse valor pode variar entre zero e 1% a depender da instituição;
  • Taxa de custódia: é o valor pago à B3 pela manutenção e guarda dos títulos públicos. Esse valor é fixado em 0,20% ao ano para a maioria dos títulos do Tesouro Direto.

Existem três tipos de títulos públicos federais que não seguem a taxa de custódia padrão. Cada um deles possui formatos de cobrança próprio, como demonstrado abaixo:

  • Tesouro Selic: isento de taxa de custódia até R$10.000,00. A taxa só é cobrada proporcionalmente sobre os valores que excedem esse limite, por investidor;
  • Renda+: investidores que carregam os títulos até o vencimento são isentos do pagamento de taxa de custódia nos pagamentos mensais futuros em um limite de até 6 salários mínimos;
  • Tesouro Educa+: títulos mantidos até o vencimento são isentos de taxa de custódia para rendimentos de até  4 salários mínimos. É cobrada uma taxa de 0,10% sobre o valor excedente. Caso seja resgatado antes do vencimento, a cobrança passa a ser regressiva:
    • Resgate de 0 a 7 anos: 0,50% ao ano;
    • Resgate de 7 a 14 anos: 0,20% ao ano;
    • Acima de 14 anos: 0,10% ao ano.

Horário de funcionamento

O Tesouro Direto opera das 9h30 às 18h, em dias úteis. Nesse período, os investidores podem comprar ou resgatar títulos com os preços e taxas vigentes no momento da transação.

Também é possível realizar operações fora desse horário, incluindo das 18h às 5h, finais de semana e feriados. No entanto, nesse caso, os preços e taxas exibidos no site são apenas referenciais, e os valores efetivos serão os da abertura do mercado no próximo dia útil.

Como investir em títulos públicos?

Agora que você já foi introduzido aos diferentes tipos de títulos públicos federais e entendeu como eles funcionam, só falta uma coisa: entender como se faz para investir neles.

Mas não se preocupe. Essa parte é fácil. Para começar a investir em títulos do Tesouro é só seguir esses 5 passos: 

  1. Abra conta em uma instituição financeira habilitada: contate seu banco ou corretora e solicite o cadastro no Tesouro Direto. Caso precise abrir uma conta, busque por instituições com boa reputação e, de preferência, que não cobrem taxa de administração;
  2. Acesse a plataforma do Tesouro Direto: após o cadastro, você receberá uma senha provisória para acessar a área restrita do Tesouro Direto. Troque essa senha por uma definitiva no primeiro acesso;
  3. Escolha o título de preferência: agora é hora de colocar em prática, tudo o que você aprendeu até aqui para decidir o investimento que melhor se encaixa no seu planejamento financeiro;
  4. Efetue a compra: escolheu o título? Então é só informar quanto você quer aplicar e efetivar a compra diretamente pela plataforma do Tesouro Direto ou por meio da instituição financeira escolhida.

Pronto! A partir desse momento você já está efetivamente investindo em títulos públicos. Fácil, não é mesmo?

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Comentários

Fernando ALVES DA Silva Lima - 16/12/2019

Boa noite, tenho um título LTN ativo repactuado e periciado em meu nome para venda, mas preciso de uma corretora, vocês poderia me auxiliar ?

Kleber Stumpf - 17/12/2019

Olá, Fernando, tudo bem? Nós não indicamos uma corretora em específico, eu Kléber, já fiz alguns vídeos utilizando a Clear como exemplo. Vou deixar aqui embaixo um link para você com o artigo e um vídeo que a utilizo, na série da Carteira Sorteada, onde eu investia no momento da gravação do vídeo. Espero que te ajude! https://www.topinvest.com.br/carteira-sorteada-round-01/ ;) Visite meu canal no YouTube! Conheça os Cursos da TopInvest. Siga a gnt no Instagram Compartilhe nosso conteúdo para que possamos continuar com a educação financeira gratuita. Tenha acesso aos materiais de estudos da TopInvest Um abraço, Kléber Stumpf